Por momentos tentei mostrar-te o
quanto gostava de ti, o quanto eras especial para mim.
Eu persegui-te, pedi que não
me abandonasses, mas como sempre me aconteceu, os meus pedidos foram
rejeitados, pela segunda vez fechaste os olhos a tudo entre nós, colocaste mais
uma vez uma barreira na nossa relação. Esqueceste-te de mim, de tudo o que fiz
por ti. Trataste-me como se fosse aquele peluche que todos recebemos em
pequenos e que se torna o nosso melhor amigo, aquele que nos escuta, que guarda
todos os nossos segredos, aquele que ampara todas as nossas lágrimas, mas que
no fim acaba arrumado numa gaveta, ou algures no quarto, onde nem sequer olhas
para ele. Foi rejeitado, acabou, tens agora outras preferências, outro(s)
companheiro(s) em que confias os teus segredos.
Pois bem, eu não sou um peluche, não
sou um brinquedo para passares o tempo e utilizares só quando necessitas. Eu
sou um ser, sou um humano, uma pessoa. E por isso, mereço respeito e valor,
mereço estima e carinho.
Acredita, eu continuo a sentir um grande apreço por ti, mas desculpa, falhaste… desiludiste-me.
Fizeste com que lágrimas caíssem quando eu só queria que pensasses em mim…
Acredita, eu continuo a sentir um grande apreço por ti, mas desculpa, falhaste… desiludiste-me.
Fizeste com que lágrimas caíssem quando eu só queria que pensasses em mim…
F.R.